Memória cronológica...
NA LINHA DO TEMPO
20 de novembro
Por: Augusto Brito
Ano: 1796
Dia da semana:
domingo
O governo do Bispado
do Maranhão concede licença de oratório público para a capela de João Leite
Pereira Castelo Branco, na localidade “Ilha” (possivelmente a atual Ilha Grande
de Santa Isabel), pertencente, na época, à paróquia de Nossa Senhora do Monte
do Carmo de Piracuruca.[1]
Ano: 1966
Dia da semana:
domingo
A Junta Apuradora da
Justiça Eleitoral, 21ª sessão da Comarca de Piracuruca, sob a presidência do
juiz eleitoral Berilo Pereira da Mota, conclui os trabalhos de apuração das
eleições municipais, realizadas em 15.11.2012, para o quadriênio
31.01.1967 - 31.01.1971. Os resultados
registrados na Ata Final de Apuração são: prefeito e vice–prefeito - Raimundo
da Silva Ribeiro (Doca Ribeiro, na imagem acima) e Francisco das Chagas Sousa (Chico Chagas),
1.670 votos; Domingos Rodrigues de Carvalho e Francisco Machado de Sousa, 1.274
votos. Vereadores – João Ribeiro Fontenele (João do Cícero), 496 votos;
Adelaide Vieira de Brito, 447 votos; Raimundo Nonato da Trindade, 285 votos;
João Coelho de Brito, 263 votos; Francisco de Morais Meneses, 259 votos; Agenor
de Morais Meneses, 256 votos; Felix do Amaral Cerqueira, 250 votos; Conrado
Gomes Machado, 205 votos; Josias Gomes Fontenele, 184 votos; José Ribamar
Magalhães, 181 votos; Antônio Borges de Carvalho Filho, 130 votos; Antônio de
Pádua de Morais Machado, 49 votos.[2]
Ano: 1970
Dia da semana:
sexta-feira
A junta apuradora da
Justiça Eleitoral, 21ª Zona da Comarca de Piracuruca, presidida pelo juiz
eleitoral José de Anchieta Mendes de Oliveira, conclui os trabalhos de apuração
dos votos das eleições municipais de 15.11.1970, para o suprimento dos cargos
de prefeito, vice-prefeito e vereadores, biênio 31.01.1971 - 31.01.1973, o
chamado “mandato-tampão”. O resultado divulgado declara: comparecimentos, 4.357
eleitores; abstenções, 729 eleitores; prefeito e vice-prefeito – Cícero Fortes
de Cerqueira e Paulo de Tarso Ferreira da Trindade (sublegenda Arena 2), 2.133
votos (50,86%); Adelaide Vieira de Brito e Felix do Amaral Cerqueira
(sublegenda Arena 1), 2.061 votos (49,14%); votos válidos, 4.194 (100,00%). Vereadores
– Francisco Laurentino de Brito (Arena 2), 496 votos; Raimundo Nonato da
Trindade (Arena 2), 397 votos; Lino Escórcio de Brito (Arena 1), 386 votos;
João Coelho de Brito (Arena 2), 336 votos; Luiz Gonzaga Machado (Arena 1), 331
votos; Clarindo Primo de Sampaio (Arena 2), 296 votos; Francisco Airton de
Carvalho (Arena 1), 272 votos; Clemente Fortes Fontenele, 269 votos; João
Rodrigues de Carvalho, 243 votos.[3]
A propósito do resultado do pleito, assim manifesta Britto:
A
apuração daquela eleição foi contestada, chegando mesmo a oposição a entrar com
um processo de recontagem de votos, alegando fraude eleitoral. O pedido foi
aceito pelo Tribunal Eleitoral, mas a comissão encarregada da missão não pôde
cumprir a lei. As urnas, naquela época, eram de lona, sendo que as cédulas dos
votos eram de papel e haviam sido diluídas pela umidade do local onde estavam
guardadas.[4]
[1]MELO, Cláudio. Fé e Civilização. Teresina: Edição do Autor;
p. 66 e 69.
[2]PIAUÍ. Poder Judiciário. Justiça
Eleitoral - 21ª Zona - Comarca de Piracuruca. Livro de Atas das Eleições da 21ª
Zona. Ata Final de Apuração; fls. 17-19; em 20.11.1966.
[3]PIAUÍ. Poder Judiciário. Justiça
Eleitoral - 21ª Zona - Comarca de
Piracuruca. Livro de Atas das Eleições da 21ª Zona. Ata Final de Apuração, fls.
23-24; em 20.11.1970.
[4]BRITTO, Maria do Carmo Fortes de.
Remexendo o Baú. Piripiri: Gráfica e Editora Ideal, 2003.
(BRITO, Augusto. Anotações para a Memória Cronológica de Piracuruca).
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