Memória biográfica...
JURENI MACHADO BITENCOURT PEREIRA
Por: Augusto Brito
Jureni Machado Bitencourt Pereira nasceu em Piracuruca, Piauí, a 03 de setembro de 1942, filho do casal Francisca de Brito Machado Bitencourt (d. Francesa) e José Bitencourt Pereira (Professor Bite).[1]
Casou-se com Célia Maria de Carvalho, de cujo enlace nasceram os filhos: Jucele, Francy, Januza, Camila e Dag.
Estudou no Ateneu Piracuruquense. Cursou o ginasial no Colégio São Luiz Gonzaga, em Parnaíba, e nos colégios São Francisco e Zacarias de Gois, onde concluiu o 1º grau, em Teresina, Piauí.
Alistou-se no serviço militar obrigatório, servindo o exército em 1961.
Prosseguiu com os estudos, concluindo o segundo grau no Colégio Estadual de Campina Grande, em 1965. No ano de 1967, entrou para a Faculdade de Direito, cursando durante três anos.
Teve seus direitos civis cassados pela ditadura militar, em 1969.
Trabalhando, já há alguns anos, como jornalista, entrou para o curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 1974. Concluiu o curso em 1979, pela então Universidade Regional do Nordeste, hoje Universidade Estadual de Campina Grande.
Poliglota: Falava fluentemente francês, alemão, inglês, italiano e espanhol.
Fotógrafo: Cursou a Escola de Fotografia da Time Life, nos Estados Unidos da América. Fez pós-graduação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP).
Como repórter, colaborou nos principais jornais paraibanos, tais como “A União”, “Correio da Paraíba”, “O Norte”, “Jornal da Paraíba” e “O Momento”, dentre outros. Redator da revista política “A Carta”.
Trabalhou em várias revistas nacionais, dentre as quais “Manchete” e “Veja”.
Recebeu vários prêmios, como o “Prêmio Esso de Fotografia” e a “Medalha de Pata” do XXº Salão Internacional de Arte Fotográfica de Bordeaux, França (1968).
Cineasta: Fundou, em Campina Grande, em 1975, a Cinética Filmes, realizando centenas de produções, entre filmes, reportagens e documentários. Produziu curtas, médias e longas metragens para o cinema e a televisão, destacando-se: “A Maldição de Carlota” e “Parahyba”.
Professor: Lecionou jornalismo na Universidade Regional do Nordeste por cerca de oito anos. Escritor: Publicou a pesquisa histórica “Apontamentos Históricos da Piracuruca”[2] e “O Bite da Francesa”, obra biográfica de seus genitores.[3]
Membro da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC), ocupando a Cadeira nº 14, cujo patrono é seu pai, José Bitencourt Pereira.
Patrono da cadeira nº 28 da Academia Paraibana de Cinema.
Condecorado, em 28 de dezembro de 1989, pela Prefeitura Municipal de Piracuruca, com o “Diploma do Mérito Centenário”, por ocasião das comemorações de 100 anos da emancipação política do município, em razão dos “relevantes serviços prestados, seu dignificante exemplo de servir à terra natal e pelo acréscimo de seu nome na promoção do desenvolvimento social, econômico e cultural de Piracuruca”.
Faleceu, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), em João Pessoa, Paraíba, a 27 de abril de 1999.
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